Palestra Virtual sobre Senecavírus A ocorre nesta segunda-feira (05) e conta com o apoio do CRMV-AM
Para ampliar o conhecimento de médicos-veterinários e outros profissionais do setor pecuário sobre doenças que afetam suínos, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) promoverá, na próxima segunda-feira (05/07), a palestra ‘Doenças Vesiculares no Amazonas: Situação do Senecavírus A e o Histórico da Doença”. O evento conta com o apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas (CRMV-AM).
O evento será transmitido pelo canal da Adaf no Youtube, a partir das 15h, com emissão de certificado. A palestra será ministrada pela Doutora Edviges Maristela Pituco, coordenadora do Laboratório de Referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para Febre Aftosa e Estomatite Vesicular pelo Centro Pan-americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (PNAFTOSA-OPAS/OMS).
A palestra tem como objetivo gerar conhecimento sobre o Senecavírus A, doença que vem se tornando cada vez mais relevante no Brasil. A abertura contará com a participação do vice-presidente do CRMV-AM, o médico-veterinário José Augusto Omena.
Sobre o Senecavírus
O Senecavírus é uma doença relativamente nova nos rebanhos de suínos. Ela causa lesões no focinho dos animais e em torno da coroa dos cascos. Os primeiros casos da doença foram relatados em 1988, nos Estados Unidos, quando o agente circulava de maneira silenciosa nos rebanhos.
No Brasil, os primeiros casos de Senecavírus foram registrados entre 2014 e 2015. Até então, os produtores relacionavam as doenças vesiculares que causavam estas lesões a problemas sanitários. Isso porque a manifestação da doença no rebanho é semelhante à de outras, que devem ser obrigatoriamente notificadas aos órgãos de fiscalização, como a febre aftosa; Doença vesicular dos Suínos; Estomatite Vesicular; e Doença Exantemática dos suínos.
A doença tem origem idiopática e é uma infecção que apresenta sintomas semelhantes aos da febre aftosa, como lesões, febre e dificuldade de movimentação dos animais.
O vírus não causa impactos de saúde pública e nem embargos econômicos, porém, tem grande importância, já que a diferença do Senecavírus com a febre aftosa é feita apenas com análises de laboratório.